sábado, 15 de março de 2014

Sherlock


Se você já é fã do famoso investigador Sherlock Holmes, criado no final do século XIX pelo médico e escritor Arthur Conan Doyle, imagina quando o personagem inicia uma investigação dentro da Londres do século XXI? É assim que os roteiristas Steven Moffat e Mark Gatiss desenvolveram a série: com a mesma essência da obra original, o personagem desvenda seus maiores casos em um mundo contemporâneo e tecnológico. Com a ajuda de gadgets, entrar em casas, despistar a polícia e enganar os criminosos ficou ainda mais fácil para o detetive.

Aos 90 minutos de cada episódio, Sherlock dá o ponto final impecável, aceitável e de bom entendimento para seus mistérios aparentemente insolúveis. Ao seu lado, está sempre o médico e melhor amigo Dr. John Watson, que se surpreende com o dom da dedução do colega diante dos detalhes e fatos não óbvios.

A modernidade traz um toque especial ao mundo “sherlockiano”: a tecnologia torna-se “ponte” para a resolução de seus casos. Muitas ações relatam isso: trocas rápidas e conversas intensas por mensagens, pesquisas minuciosas pela internet, e quebra de códigos de segurança, são alguns exemplos.

Além disso, a tecnologia também trouxe fama e mais novos casos ao detetive (as pessoas começam a procurá-lo depois que Watson cria um blog para relatar sobre os casos resolvidos pela dupla).  

Mas, por que assistir Sherlock?

Segue aqui alguns pontos que tornam a série espetacular:

- A química entre os atores Benedict Cumberbatch e Martin Freeman tornou os personagens cativantes, dinâmicos, com um leve toque de humor. Os roteiristas brincam com a possibilidade de uma relação amorosa entre John e Sherlock;

- Holmes é sociopata, arrogante, egoísta, antissocial, se empolga com mistérios e assassinatos e está em profundo relacionamento sério com o trabalho. Mesmo assim, você o admira do começo ao fim e se apaixona;

- Outro personagem digno de adoração é John Watson. A paciência com as loucuras do amigo e os ápices de irritação com o detetive traz humor à série;

- Outro ponto divertido da trama é a relação de Holmes com o irmão Mycroft (interpretado pelo roteirista e ator Mark Gatiss);

- As cenas de dedução e observação em que Sherlock pensa, decodifica um enigma, junta pistas e descreve pessoas e fatos hipnotiza quem está assistindo;

- Holmes possui um “palácio mental” de dar inveja: ao iniciar uma profunda concentração, o detetive encontra em sua vasta memória dados, datas, gestos, expressões, cheiros, mapas e sons que qualquer pessoa jamais conseguiria guardar na mente com tanta nitidez;

- A amizade de John Watson e o amor e carinho da legista Molly trazem humanização ao protagonista, já que, segundo ele mesmo, é desprovido de sentimentos;   

- O inimigo, Jim Moriarty, interpretado por Andrew Scott, é um dos temperos picantes da série. O vilão faz questão de atormentar nosso detetive com sua teia de crimes. Ele sabe exatamente quando, como e aonde puxar o gatilho;

- A série já encerrou sua terceira temporada. Quem nunca assistiu, pode se aventurar com os nove episódios, pois não vai se cansar.

A má notícia? A 4ª temporada tem estréia prevista para 2016. Dois anos de espera é muito. Mas, torço para que eles antecipem a data. Seria uma grande alegria para nós, seriemaníacos, não acham?

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